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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mensagens Diversas - Deserto

Deserto Os Desertos da Vida Texto Base: 1 Coríntios 10:1-11 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, 2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. 3 Todos eles comeram de um só manjar espiritual 4 e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo. 5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. 8 E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. 9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. 11 Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. O deserto faz parte da história do povo de Deus. Aqui Paulo faz alusão ao deserto percorrido pelos hebreus quando saíram do cativeiro egípcio. Desta experiência, Paulo passa a ensinar algumas lições para os irmãos de Corinto. O deserto, assim como é um lugar de transição, é também um lugar de perigos. O deserto se caracteriza como um lugar de provas, de lutas e a maioria daqueles hebreus ficou prostrada nele. Não suportaram a adversidade e não resistiram diante das provações próprias de um deserto. O deserto é árido, quente, adverso ao bem estar, traz inúmeros inconvenientes. Porém, o deserto é necessário. Ele é parte do propósito de Deus para chegada do seu povo à Canaã. Nós também estávamos no Egito. No Egito do pecado, das ilusões que o mundo nos oferece, entretanto, ainda não chegamos à Canaã e nessa longa caminhada enfrentamos muitos momentos de deserto na nossa vida. Quem está passando por alguma luta sabe bem do que eu estou falando. Uma perda, um enfermidade, uma dificuldade de qualquer ordem são também desertos pelos quais passamos. Sei que é difícil não reclamar. Sei que para eu abrir a Bíblia e falar é mais fácil do que enfrentar, vivenciar o problema. Só que eu também tenho os meus momentos de desertos, todos nós os temos. São instantes em que parecemos sozinhos, em que parece que Deus se esqueceu de nós, os nossos amigos se afastaram, as pessoas em que confiava sumiram e a cada esforço tudo parece piorar. São nestes os momentos em que os grandes riscos se apresentam. (1 Co 10:6-10) Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. O risco do olhar para trás e desejar de novo o Egito que representa o mundo do pecado, querer voltar pra lá. Muitos caíram assim. Olharam para trás, para o Egito, pois o Egito, apesar da escravidão, parecia oferecer mais facilidades. O mundo do pecado do qual saímos também parece assim quando se olha para trás. Muitos pensam: quando eu era descrente as coisas eram mais fáceis, no passado eu não precisava ser honesto, podia aceitar uma propina, fazer uma fraude e tudo estava resolvido. O risco da murmuração que fez com que muitos não alcançassem Canaã (23 mil caíram). Como é difícil não reclamar! Com é duro ficar calado e não reclamar! Poucos resistem e saem falando mal da igreja, do pastor, dos irmãos, da vida e até... de Deus. O deserto oferece ídolos: o povo hebreu substituiu no deserto Deus por ídolos. O deserto em que caminhamos também oferece os ídolos do dinheiro, do poder, a sedução de um passe de mágica que resolva tudo. Paulo escreve dizendo que estas coisas aconteceram para exemplo nosso. Nós já sabemos da realidade do deserto, então por que murmurar, olhar pra trás e buscar ídolos? É bom sabermos que nunca faltou aos Hebreus a provisão de Deus. Ele os guiou com uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Deus enviou o maná dos céus e demonstrou imenso amor e cuidado com o seu povo, mesmo em meio ao deserto. O deserto é ruim, mas é necessário. Ele é o lugar onde conhecemos a nós mesmos, nossos medos e onde aprendemos a depender de Deus. É o lugar de provas espirituais. Deus já nos conhece plenamente, nós é que, em meio à prova, sabemos o quanto verdadeiramente confiamos em Deus, na sua soberania e no seu cuidado. O deserto mostrou quem verdadeiramente eram aqueles 32 mil que se prostraram por não aceitarem a adversidade. Os grandes homens de Deus passaram pelo deserto e saíram de lá para marcarem seus nomes na história do povo de Deus: Abrão: peregrinou por lugares e campos desertos até se tornar o pai da fé. Moisés: o libertador do povo de Israel teve que sofrer com as lutas do deserto até se tornar um grande comandante do povo hebreu. João Batista: vivia e pregava no deserto e preparou caminho para o Messias. (Mateus 3:3b). Mesmo Jesus foi levado ao deserto pelo espírito de Deus e lá foi tentado pelo diabo. (Mateus 4:1). As tentações se mostraram a Cristo no deserto, mas Ele resistiu a todas e cumpriu fielmente o propósito do Pai sem reclamar, sem sucumbir, sem se prostrar antes as ofertas do diabo. O deserto não é Canaã, mas conduz a ela. Ainda não estamos no céu (a Canaã celestial), mas caminhando para ele sofrendo as agruras do deserto e aprendendo as lições de um mundo árido, sem justiça e sem temor a Deus. Nos desertos das lutas, das dores, das dificuldades é que ficamos a sós com Deus e provamos se a nossa fé é verdadeira. Deus nos permite passar por desertos para que cresçamos nele. Cresçamos em graça, amor, misericórdia e em santidade. Por isso: Para o perfeccionista, o deserto da imperfeição. Para o ativo, o deserto da inutilidade. Para o orgulhoso, o deserto da humilhação. Para o soberbo, o deserto da pobreza. Pra o presunçoso, o deserto do sofrimento que conduz à humildade. O deserto nos traz também coisas boas, grandes bênçãos (o maná, a água, a coluna de fogo à noite e a nuvem durante o dia). Isso traduz a proteção e o cuidado de Deus para conosco. Lembre-se que As Leis Divinas foram entregues a Moisés no deserto e que Jesus venceu as tentações no deserto. Paulo encerra este trecho no verso 13 de 1Co 10 nos trazendo uma promessa de Deus. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suporta..

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